Ultimamente em toda a imprensa mundial, esteve em pauta o questionamento sobre os direitos de privacidade internacionais, principalmente devido a descoberta de que a agência nacional de segurança norte-americana (NSA), usa sua tecnologia para espionagem indevida nos meios de comunicação de outros países, entre eles o Brasil, sob a justificativa de prevenção ao terrorismo. Justificativa essa, bastante contestável.
Sem dúvida a nação mais desenvolvida e poderosa do mundo, vive constante mente ameaçada por terroristas. Evidência principal desse fato, foi o maior atentado terrorista que já ocorreu, a derrubada das torres gêmeas que vitimou milhares de estadunidenses inocentes. Por isso, os EUA investem pesado na sua segurança, principalmente por meio do desenvolvimento de poderosas ferramentas tecnológicas que são capazes de invadir qualquer sistema de comunicação mundial.
Por outro lado, as informações vazadas pelo ex-funcionário da NSA, deixam claro que as intenções norte americanas não se restringem apenas a segurança da mesma, revelam que as informação obtidas pelos sistemas de informação tinham também caráter econômico como, por exemplo, o rastreamento feito das ligações realizadas entre gestores do ministério de minas e energia brasileiro, informações que poderiam ser utilizadas para adquirir vantagens às empresas norte americanas, em futuras negociações e transações comercias.
Além disso, informações pessoais de cidadãos principalmente brasileiros, argentinos, paraguaios e mexicanos foram violadas, caracterizando, até, a transgressão dos direitos humanos.
Portanto, não se deve deixar enganar pelas pretensões capitalistas dos EUA, aceitando que possam violar o direito de privacidade internacional. Tem-se que cobrar o comprometimento de que tal fato não irá mais repetir-se. Além de que, deve-se também investir no desenvolvimento tecnológico, pois só dessa forma estar-se-ia em condições de prevenir invasões como estas.
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